Dislipidemia (aumento do colesterol e/ou triglicerideos)
A dislipidemia corresponde ao aumento do Colesterol e/ou triglicerídeos. Afeta cerca de 40% da população mundial. Em um estudo realizado no Brasil com cerca de 80 mil participantes, 38% dos homens e 42% das mulheres apresentaram níveis de colesterol acima de 200mg/dl. Existe uma grande importância no seu diagnóstico e tratamento porque é um grande fator de risco no desenvolvimento de doenças cardiovasculares.
A maioria das dislipidemias deve-se ao efeito genético associado com o meio ambiente (estilo de vida do paciente), porém algumas doenças e o uso de algumas medicações podem também estar relacionados ao seu desenvolvimento.
O seu diagnóstico é realizado através de exames laboratoriais. Por se tratar na maioria das vezes de um distúrbio assintomático, é importante a realização desses exames de rotina.
Após realizado o diagnóstico, o tratamento consiste em medidas não farmacológicas e terapêutica medicamentosa. Com relação as medidas não farmacológicas, a terapia nutricional é a mais importante. Realizar uma dieta direcionada, de preferência com acompanhamento de um nutricionista é uma das “chaves” da terapia. A perda de peso, realização de atividades físicas e cessação do tabagismo também contribuem bastante. Com relação ao tratamento medicamentoso, podem ser utilizados estatinas, fibratos, ácidos graxos ômegas 3, entre outros, prescritos de acordo com a avaliação cardiológica.
A dislipidemia por estar relacionada a doenças cardiovasculares deve ser diagnosticada e tratada para que o paciente não só descubra que a apresentava com o aparecimento de uma doença cardiovascular mais grave. Em virtude disso, procure seu cardiologista e realize avaliações periódicas de acordo com sua idade e necessidade.