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Infarto Agudo do Miocárdio (IAM)

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O infarto agudo do miocárdio é ocasionado por uma interrupção súbita do fluxo sanguíneo em uma das coronárias (vasos que levam fluxo sanguíneo para o músculo cardíaco); É uma doença de extrema gravidade podendo levar a morte dependendo da extensão da lesão acometida.

De acordo com a Organização Mundial de Saúde (OMS) , quase 12 milhões de vida são perdidas anualmente no mundo em razão de doença cardiovascular, considerada a maior causa universal de morte. A maioria das mortes por infarto ocorrem nas primeiras horas de manifestações da doença, sendo 40-65% nos casos na primeira hora e, aproximadamente, 80% nas primeiras 24% (lembrando que esses dados estatísticos são entre os casos de infarto que evoluem para o óbito). Diante disso, a precocidade do atendimento dos pacientes com suspeita de IAM é um dos fatores mais importantes.

Entre os sintomas do IAM, o principal é a dor torácica. Frequentemente pode ser descrita como uma dor em “peso” ou em aperto no tórax podendo se irradiar para o ombro esquerdo, braço ou pescoço. Geralmente persiste por alguns minutos de forma contínua ou progressiva, podendo piorar com o esforço físico. Alguns pacientes podem apresentar associado quadro de sudorese, náuseas e sensação de falta de ar (dispneia). É importante lembrar que em idosos, mulheres e diabéticos esse padrão de dor pode ser diferenciado.

O diagnóstico é realizado através de um exame chamado eletrocardiograma associado a marcadores de necrose miocárdica (exames laboratoriais). Todo paciente com diagnóstico firmado de infarto agudo miocárdio necessita de internação hospitalar em unidade de terapia intensiva. Ao chegar ao hospital, todo paciente com suspeita de IAM deve ser realizado imediatamente a obtenção dos sinais vitais (pressão arterial, frequência cardíaca, exame físico), obtenção de um acesso venoso, realização de um eletrocardiograma o mais breve possível, monitorização cardíaca e administração de medicações do tipo antiagregantes plaquetários e coleta de exames sanguíneos.

Diante do quadro clínico, tempo de início dos sintomas (até 12 horas do início da dor) e resultado do eletrocardiograma (infarto com supradesnivelamento do segmento ST), poderá ser indicado a realização de um cateterismo cardíaco de emergência com o intuito de reestabelecimento precoce do fluxo sanguíneo através da chamada angioplastia primária. Se o hospital que o paciente está sendo assistido não existir uma sala de hemodinâmica, impossibilitando a realização do cateterismo cardíaco na unidade, poderá ser realizado nesse caso a tentativa de “desobstrução” da lesão através de uma medicação de administração endovenosa, chamada de trombolíticos.

Podemos concluir que o Infarto Agudo do Miocárdio é uma doença grave que necessita de atendimento precoce em uma unidade hospitalar. O tempo de chegada ao hospital e início do tratamento é fundamental, podendo fazer a diferença tanto na sobrevida como também evitar possíveis sequelas no coração do paciente infartado.

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